Para chegar ao que temos hoje e pensar no que teremos no futuro, vale avaliarmos o contexto histórico do benefício Saúde no Brasil.

ANOS 60

Tudo começou nos anos 60, época de forte influência das empresas europeias instaladas no Brasil, gerando uma nova política de benefícios. Nesta época surgiram os sistemas de cooperativa de consumo, creche para filhos dos colaboradores, moradia para determinados níveis hierárquicos e o benefício de atendimento médico e odontológico em suas dependências. Ou até fora, para os colaboradores e dependentes.

ANOS 70-80

Nos anos 70 e 80, nasceram e cresceram rapidamente as empresas de Medicina de Grupo, com planos familiares custeados 100% pela empresa, em sistema de pré-pagamento.

Mas, no final dos anos 80, algumas empresas começaram a tentar migrar para uma autogestão, em busca de custos menores e melhora nos controles dos seus planos de saúde. Este modelo não evoluiu, porque as multinacionais passaram a encontrar dificuldade devido ao aumento do quadro de colaboradores na área de RH/Saúde e colocar em dúvida a redução e controle dos custos. Algumas poucas empresas nacionais conseguiram implantar.

ANOS 80-90

No fim dos anos 80 e anos 90, além das empresas de Medicina de Grupo, surgiu o Seguro Saúde, modelo vigente até nos dias de hoje. É um sistema de pré-pagamento custeado 100% pela empresa, mas com a possibilidade de realizar a coparticipação, algo normalmente a ser negociado com os sindicatos.

No final dos anos 90 e ano 2000, o mercado passou a adotar o modelo de Seguro Saúde e as empresas de Medicina de Grupo alteraram sua forma de trabalhar, criando os Planos de Saúde. A necessidade da cobrança da coparticipação se intensificou para frear a utilização incorreta por parte dos colaboradores e familiares. O sistema de pré-pagamento permaneceu.

ANOS 2000/2010

Neste período, continuou adotando-se o mesmo panorama de modelo de Plano e Pagamento. A pressão pela redução de custos na área de Saúde, que é um dos principais desafios da área de Recursos Humanos das empresas, foi iniciada aqui. Eram feitas mudanças constantes de operadora até que elas encontrassem o caminho.

ANOS 2010/2019

Período atual, em que o benefício continua sendo muito importante, mas os custos crescem acima das previsões orçamentárias. Mudar de operadora não é mais uma opção viável, então a conclusão é: O modelo atual precisa ser mudado!

O que fazer as empresas devem fazer?    

Sabendo que a manutenção do benefício Saúde é de fundamental importância para reter e atrair mão de obra e que o custo deste benefício, administrado pelo departamento de Recursos Humanos, na maioria das empresas, é o maior depois da folha de pagamento, claro que há constante pressão pela redução dos valores.

É preciso, portanto, melhorar o nível de informações para mantermos a saúde do colaborador e seus dependentes dentro dos custos previsto pela empresa.

Case de sucesso da Pentágono Consultoria

Com a expertise de nossa empresa, realizada com parceria estratégica e com a gestão, foi efetivado, recentemente a mudança no modelo de cobertura assistencial juntamente com a gestão de controle e custos  em saúde.

A medida reduziu imediatamente os custos com o benefício Saúde de duas empresas. Isso foi possível graças às informações precisas em mãos, obtidas por meio de dados rastreados após um mapeamento do uso pelos colaboradores.

A gestão da consultoria permitiu o acompanhamento da saúde do trabalhador e o controle dos custos.

Resultados Gerados:

  • A economia gerada anual foi de R$ 5 milhões para as duas empresas, com um total de 12 mil vidas.

Ações Implementadas:

  • Campanhas orientativas para os colaboradores e familiares, sobre quando utilizar o pronto-socorro, que é um serviço de alto custo;
  • Orientação sobre encaminhamento para especialistas e uma segunda ou terceira opinião médica;
  • Orientação sobre a necessidade da retirada dos exames após a realização dos mesmos;
  • Acompanhamento das doenças graves
  • Programas de qualidade de vidas
  • As reuniões do comitê de saúde periódico de nossa consultoria,  o profissional do RH e o médico do trabalho da empresa onde são apresentados os resultados apurados do sistema de gestão, foi decisivo para a  tomada de decisões precisas por parte dos dirigentes da empresa, o que resultou em uma grande economia anual.

O RH saiu dos controles e foi para o comando. Ele não recebe informações e demandas, o RH faz a estratégia. O RH de hoje envolve o departamento,  a Indústria 4.0, mais o relacionamento e a gestão da equipe. O poder de decisão e acesso às informações é maior. O RH é um dos pilares principais na gestão das empresas para que esta alcance seus objetivos futuros.

Slide da apresentação do palestrante Edelcio Fornari

Serviços que a Pentágono Consultoria realizou:

Slide da apresentação do palestrante Edelcio Fornari

 

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